quarta-feira, 28 de março de 2018

Com pressão do funcionalismo, Câmara recua, impõe derrota ao prefeito e adia reforma da Previdência por pelo menos 120 dias

No mesmo dia em que o prefeito João Doria (PSDB) havia anunciado que já contava com a maioria de votos na Câmara Municipal de São Paulo para aprovar a reforma da Previdência dos servidores públicos, a realidade se impõe de forma diferente: a pressão do funcionalismo foi mais forte e os vereadores decidiram adiar por pelo menos 120 dias a discussão do projeto.

Com isso, greves de setores que se arrastavam há semanas, como a dos professores, foram suspensas. O atual governo repete a sina do anterior: o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), que propôs originalmente a reforma da Previdência e o #Sampaprev, também foi obrigado a ceder e retirar o projeto da pauta após pressão dos servidores municipais. Com a renúncia de João Doria até o dia 7 de outubro para ser candidato em outubro, o problema cairá no colo do seu sucessor, Bruno Covas (PSDB).

terça-feira, 27 de março de 2018

Prefeito João Doria anuncia que já tem votos da base para aprovar a reforma da Previdência antes da Páscoa e da renúncia

O prefeito João Doria - que vai renunciar ao cargo até 7 de abril para ser candidato nas eleições de 7 de outubro - anuncia que a base governista já tem maioria de votos para aprovar em 1ª votação nesta semana a reforma da Previdência municipal. São necessários 28 dos 55 vereadores. A pressão sobre os parlamentares é grande.

Para garantir a aprovação (a 2ª e definitiva votação ocorreria na próxima semana), a Prefeitura de São Paulo acena com aumento de 24% sobre o piso salarial do funcionalismo e recua na proposta da alíquota extra, eliminando a taxa complementar de 5% que seria cobrada além da contribuição previdenciária mensal (que sobe de 11% para 14%), atendendo a pedido de vereadores.

Os servidores municipais seguem protestando contra a reforma, lotando as ruas que cercam a Câmara Municipal. Muito provavelmente os ânimos ficarão ainda mais exaltados quando for anunciada a votação do projeto do #Sampaprev. Vamos acompanhar.

terça-feira, 20 de março de 2018

Segue queda de braço contra reforma da Previdência

Em mais um dia de protestos em frente à Câmara Municipal de São Paulo, os servidores públicos paulistanos conseguiram barrar por pelo menos mais uma semana a votação da reforma da previdência municipal, o aumento da contribuição mensal do trabalhador e a implantação da #Sampaprev.

Prossegue a greve de categorias como a dos professores pela retirada do projeto pelo prefeito João Doria. Por enquanto, o governo aceita "rediscutir" a reforma e os índices propostos. Assim, continua a queda de braço. Vamos aguardar os desdobramentos na próxima semana.

Nesta semana, a prioridade do governo é tentar aprovar em 1ª votação o Plano de Intervenções Urbanísticas necessários para tocar a privatização do Complexo do Anhembi.

Também há uma pauta de projetos de autoria dos vereadores em 1ª votação. Resta acompanhar como anda a vontade política dos vereadores nesse período de transição até a posse do vice Bruno Covas, prevista para o dia 7 de abril.

Leia também: