sexta-feira, 6 de abril de 2018

Câmara Municipal de São Paulo aprova em 1ª votação último projeto de lei da gestão do prefeito João Doria, que deixa hoje o cargo

A semana no plenário da Câmara Municipal de São Paulo se resumiu à aprovação em primeira votação de um único projeto de lei do Executivo, por 36 votos a favor e oito contrários, o PL 11/2018, que define índices e parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo a serem observados na elaboração do PIU (Projeto de Intervenção Urbana) na futura privatização do Complexo do Anhembi. Será necessária ainda uma segunda e definitiva votação do projeto, que receberá emendas e provavelmente um substitutivo da maioria governista.

Porém, o assunto que dominou o plenário foi o balanço da gestão de um ano e três meses do prefeito João Doria (PSDB), que renuncia ao cargo nesta sexta-feira, 6 de abril, para disputar as eleições de 7 de outubro, e será substituído pelo vice Bruno Covas (PSDB) pelos próximos dois anos e nove meses.

Também no governo do Estado assume o vice Marcio França (PSB) com a renúncia do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), completando a trinca de vices paulistas que assumiram os governos federal, estadual e municipal (sendo que os mandatos do presidente Michel Temer e do governador que assume o cargo e disputa a reeleição terminam em 31 de dezembro deste ano).

Outro tema recorrente no pronunciamento dos vereadores foi a filiação do vereador Mario Covas Neto, filho do ex-governador Mario Covas, ao Podemos (ex-PTN), presidido pela deputada federal Renata Abreu e que tem Álvaro Dias como pré-candidato à Presidência da República. Recém-saído do PSDB, iniciou um desembarque seguido por outras lideranças municipais e estaduais descontentes com os rumos dos tucanos e principalmente com a candidatura de João Doria.