quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Pacotão pré-Carnaval reúne denominações e homenagens

Os vereadores paulistanos aprovaram nesta quarta-feira, 22 de fevereiro, um pacotão pré-carnavalesco: 23 Projetos de Leis (PL), 11 Projetos de Decreto Legislativo (PDL) e um Projeto de Resolução (PR), reunindo basicamente denominações de espaços públicos e homenagens diversas.

Tucana no Conpresp

Foi confirmada a indicação da base governista de João Doria para o Conpresp: a vereadora Aline Cardoso (PSDB), com a suplência do vereador Alfredinho (PT), foi eleita para representar a Câmara Municipal de São Paulo no Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo. Por acordo entre as bancadas, foi inscrita chapa única, que recebeu 46 votos.

Apesar de novata, em sua primeira legislatura, Aline Cardoso demonstrou conhecimento sobre o tema e habilidade política para destronar o representante da Câmara no Conpresp desde 2010, vereador Adilson Amadeu (PTB), que pretendia permanecer na função (mas acabou não registrando sua candidatura à reeleição, apesar de ter manifestado interesse em diversas ocasiões).

O Conpresp é responsável por deliberações sobre tombamentos de bens móveis e imóveis e definição de áreas envoltórias destes bens.

“Tive a oportunidade de trabalhar com o tema urbanismo, visitar muitas cidades no mundo que podem ser referência para preservação e valorização do patrimônio histórico, e tenho à frente do meu mandato o meio ambiente, sustentabilidade e cultura como prioridades. Agradeço os meus colegas pela confiança e a minha proposta é fazer um mandato aberto”, disse Aline Cardoso.

Fim do recesso de julho (???)

Na última votação antes da paralisação do Carnaval, não deixa de ser inusitado o discurso do vereador Celso Jatene (PR), que segundo ele tenta há 15 anos aprovar o fim do recesso de julho na Câmara Municipal. Ele contabiliza hoje o apoio de 33 vereadores, basicamente colhido entre os 22 vereadores novatos, que seriam co-autores da nova lei. Ou seja, faltariam quatro para os 37 votos necessários, isso se nenhum retirar a assinatura ou se ausentar na eventual e tão sonhada (por Jatene) sessão.