"As câmeras mostram essa jovem fazendo provocações, e me dirigi a ela dizendo o seguinte: 'Respeite essa instituição, porque aqui não é uma casa de negociatas, como você alegou. Eu vou pedir a sua cassação, porque eu não negocio. Se você faz negociatas, eu não faço!'. E se alguém aqui vestir a carapuça, que fique do lado de quem disse que esta Casa é uma casa de negociata", afirmou o vereador do PSB, tratado pelos colegas como Camilinho.
Para negar a agressão, o vereador também mencionou o fato de ser "casado há 37 anos com a mesma mulher" e ter uma filha de 28 anos, "mais velha do que a moça que me acusou". Disse ainda que tem no gabinete 15 mulheres entre os seus funcionários, o que comprovaria não se tratar de machismo ou misoginia o entrevero com a vereadora do PSOL.
"Daqui a 10, 15 dias, os senhores verão a verdade e o lado que será da calúnia, da injúria, da difamação, da falsa comunicação. Primeiro, foi dito que agredi; caiu. Depois, que eu empurrei; caiu. Em seguida, que agredi verbalmente; caiu", alega Camilo Cristófaro sobre as acusações e provavelmente antecipando o resultado que espera do processo que corre na Corregedoria da Câmara.
"Não uso de mentiras para aparecer na imprensa. Não fiz absolutamente nada", afirma. "Fiz, sim, a minha mulher chorar, a minha filha chorar, de ver essas calúnias, injúrias, difamações, de uma oportunista de 30 dias fazer contra este Parlamento", acusa o vereador do PSB, em alusão ao período em que a suplente do PSOL ocupa o cargo do titular, vereador Toninho Vespoli.
Ainda segundo a versão de Camilo Cristófaro: "No momento em que ela (Isa Penna) ingressou no elevador, disse a ela: 'Você tem boca grande'. Ela respondeu: 'Quem é você?'. 'Eu sou a pessoa que vai pedir a sua cassação', falei".
Falar do caso é "querer desenterrar defunto"
Pouco antes, o corregedor da Câmara, vereador Souza Santos (PRB), em resposta à manifestação da vereadora Juliana Cardoso (PT) em apoio à Isa Penna, que afirmou que "mexeu com uma, mexeu com todas", disse que a vereadora petista "vem também a esta tribuna apagar fogo com gasolina".
"Nobre Vereadora Juliana Cardoso, já existe um processo, um procedimento e V.Exa. vem a esta tribuna... 'O Vereador Camilo...' Para que isso? Onde V.Exa. vai chegar com isso, nobre Vereadora Juliana Cardoso? Não chega a lugar algum", afirmou Souza Santos.
"Outra coisa, mulher no Brasil está sendo bem tratada. Já existem políticas para as mulheres. Agora, se um ou outro homem quer se levantar, se insurgir contra a mulher, paga com a Lei Maria da Penha. Existe legislação para isso. Ora, então, essa é a questão. É querer, em outras palavras, desenterrar defunto. Não funciona, nobre Vereadora Juliana Cardoso."
"Nobre Vereadora Juliana Cardoso, já existe um processo, um procedimento e V.Exa. vem a esta tribuna... 'O Vereador Camilo...' Para que isso? Onde V.Exa. vai chegar com isso, nobre Vereadora Juliana Cardoso? Não chega a lugar algum", afirmou Souza Santos.
"Outra coisa, mulher no Brasil está sendo bem tratada. Já existem políticas para as mulheres. Agora, se um ou outro homem quer se levantar, se insurgir contra a mulher, paga com a Lei Maria da Penha. Existe legislação para isso. Ora, então, essa é a questão. É querer, em outras palavras, desenterrar defunto. Não funciona, nobre Vereadora Juliana Cardoso."
E assim caminham os representantes do povo paulistano na Câmara Muncipal...