terça-feira, 21 de novembro de 2017

A ordem para a base do prefeito João Doria é "acelerar", mas vereadores seguem com o freio de mão puxado

A proposta do presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Milton Leite (DEM), para a base governista é "acelerar" as votações nesta reta final do ano, que deverá necessariamente culminar em dezembro com a votação do Orçamento de 2018 e a eleição da Mesa Diretora, com a provável recondução do seu mandatário por mais um ano.

Antes disso, há projetos pendentes (veja a pauta de projetos do Executivo), como a privatização do Anhembi, que voltariaa ser discutida em plenário nesta terça-feira (mas não houve quorum) e passará por nova audiência pública nesta semana, e um pacotão de projetos de vereadores.

As bancadas ainda cobram mais esclarecimentos da gestão do prefeito João Doria (PSDB) sobre as privatizações do Complexo do Anhembi e do Autódromo de Interlagos (também à espera de mudanças no texto original e de audiências públicas) para que as votações definitivas sejam realizadas. Será o primeiro teste do novo articulador político entre a Prefeitura e o Legislativo, o vice-prefeito Bruno Covas (PSDB).

Algumas lambanças na pauta do Executivo chamam atenção: primeiro, a nova votação de um projeto que já havia sido aprovado no 1º semestre, de seguro de vida para a Guarda Civil Metropolitana, por algum erro não explicado na votação anterior; outro, um projeto que, segundo o presidente, ainda não foi "estudado por ele"- mas nem isso o impediu de pautá-lo, como alertou o líder da oposição, vereador Antonio Donato (PT). Por último, vários projetos pautados (inclusive de vereadores) que nem sequer estão instruídos para votação. Ninguém se entende.