Terça-feira, dia 4, realização de pequeno e grande expedientes (que são os pronunciamentos dos vereadores, de 5 e 15 minutos, respectivamente, propiciando o debate de ideias entre os parlamentares). Houve também nova reunião mensal do prefeito João Doria com as diversas bancadas, sobre o relacionamento entre Executivo e Legislativo (que já começa a ter atritos).
Quarta-feira, dia 5, a intenção anunciada no Colégio de Líderes é votar mais uma leva de projetos em primeira votação, para saldar os "débitos" com alguns vereadores (cumprindo o acordo que existe para aprovar sempre a mesma quantidade de projetos por vereador). Também não será pautado nenhum projeto do Executivo.
Quinta-feira, dia 6, haverá uma sessão especial sobre a Reforma da Previdência, convocada a pedido do vereador Antonio Donato (PT).
Seguindo o raciocínio do presidente da Câmara, vereador Milton Leite (DEM), na próxima semana deverá ser avaliada uma pauta com projetos de vereadores em segunda e definitiva votação, mesmo que não houver entendimento com o governo (como pretende a base aliada) para sanção de algumas leis.
No Colégio de Líderes, o vereador Claudio Fonseca (PPS) registrou o que considera um "abuso" do colega Fernando Holiday (DEM) ao realizar "visitas surpresa" a escolas municipais e constranger os professores, exercendo indevidamente o papel de "polícia política".
O que o vereador do DEM e coordenador do MBL (Movimento Brasil Livre) tem buscado, segundo ele próprio, é "lutar pela escola sem partido", além de "denunciar e coibir os casos de doutrinação partidária e ideológica".
Ou seja, ao "patrulhar" o conteúdo das aulas e o trabalho dos professores, as lideranças do PPS, do PT e do PSOL entendem que o vereador Fernando Holiday estaria extrapolando as suas funções. Foi feito um requerimento à Mesa Diretora da Câmara para que se apure o ocorrido.