sábado, 8 de abril de 2017

Semana terminou com duas notícias bombásticas e vai gerar consequências no clima entre os vereadores paulistanos

Primeira notícia: Após ataque do vereador Fernando Holiday (DEM) e do MBL, secretário da Educação pede demissão, mas Doria evita saída

Segunda notícia: CPI da Câmara investiga procuradores de São Paulo e abre crise entre Poderes


Num contexto de queda de braço entre grupos de vereadores que desejam mais poder junto ao Executivo (que levou inclusive ao ressurgimento do Centrão, noticiado aqui em primeira mão), além do racha explícito dentro da própria bancada tucana (o que também não chega a ser novidade), são fatos que certamente vão mexer com o humor de protagonistas e coadjuvantes da Câmara Municipal de São Paulo durante a próxima semana.

Os primeiros efeitos serão sentidos durante a reunião do chamado Colégio de Líderes, na terça-feira, às 14h, e as consequências práticas serão demonstradas na pauta das sessões extraordinárias de terça e quarta-feira. Havia intenção de se votar o primeiro pacote de projetos de lei dos vereadores em segunda voração, para seguir à sanção ou veto do prefeito João Doria. Será que o acordo será mantido? Vamos observar.

Também no maior partido de oposição, o PT, a semana não deve começar tão tranquila. Passado o fim-de-semana de eleições de seus diretórios (do nacional aos zonais), há confronto aberto entre as diversas tendências. No diretório do PT paulistano, por exemplo, a disputa se daria entre a vereadora Juliana Cardoso e o primeiro suplente, em busca da reeleição na presidência do diretório, Paulo Fiorilo. Entre mortos e feridos, será que todos vão se salvar?