Em clima de uma siesta prolongada desde sábado, quando 37 vereadores se reuniram para um banquete na casa do prefeito João Doria (PSDB), a Câmara Municipal de São Paulo tem um semana completamente perdida: além de não ter sido nem publicada a pauta de sessões extraordinárias (onde ocorrem votações e discussões de projetos), na terça e na quarta não houve quorum nem sequer para abrir a sessão ordinária (onde acontecem os pronunciamentos dos parlamentares), o que é incomum.
As sessões de quinta-feira foram canceladas porque o plenário foi requisitado pela CPI dos Grandes Devedores. Para a próxima semana, a intenção do presidente da Câmara, vereador Milton Leite (DEM), é pautar projetos do Executivo e fazer uma nova rodada de projetos de autoria dos vereadores para serem aprovados por votação simbólica.
Também uma nova CPI deve ser aprovada. Ou até duas, como já se cogita. Não há consenso sobre os temas, embora a chamada "Máfia da Lei da Cidade Limpa" seja o assunto mais recorrente. Outra CPI "favorita" é a que investiga os convênios na Educação, proposta pelo vereador Claudio Fonseca (PPS). Qualquer decisão, porém, está adiada para a próxima terça-feira. Foi a única coisa que se decidiu nesta semana.